Top 10 Enterradas que Marcaram a História do Basquete

As melhores enterradas no basquete transcendem o simples momento de pontuar — são performances que elevam a energia da torcida, definem jogos e viram legendas do esporte. Cada salto, um ato de pura explosão física; cada bandeja finalizada com autoridade, um símbolo da grandiosidade da NBA e além. Desde os saltos estudantis da era da ABA até os slams modernos das estrelas contemporâneas, essas jogadas definem gerações.

Neste artigo, revisamos com emoção as dez enterradas mais memoráveis da história. Revelamos o contexto de cada lance: o rival, a pressão, o lugar e o impacto cultural que gerou nas arenas e na mídia global. Listamos momentos que mudaram jogos — e carreiras —, como o lendário “Dunk of Death” de Vince Carter, os saltos surreais de Julius Erving e os posterizados de Michael Jordan. Surpreenda‑se com a técnica, imponência e ousadia por trás de cada jogada.

Se você é fã de basquete, prepare-se para viajar por momentos inesquecíveis. Aqui, o instinto atlético, a criatividade e o espetáculo se encontram — para celebrar o que há de melhor nas enterradas. Este é um tributo ao que torna o basquete tão visceral e contagiante.

Julius Erving — Rock The Baby

Durante um confronto memorável contra o Los Angeles Lakers, Julius “Dr. J” Erving protagonizou a enterrada “Rock The Baby”, um ícone da história do basquete que permanece vívido até hoje. Após um rebote ofensivo, Erving afastou-se da cesta, posicionou-se confortavelmente fora do garrafão e, com uma expressão confiante, fez o gesto de embalar um bebê antes de impulsionar-se em direção ao aro e finalizar com autoridade total.

A jogada não era apenas uma demonstração de força física, mas um verdadeiro espetáculo de estilo e criatividade. A mistura de precisão, ritmo e autoexpressão transformou aquele momento em símbolo da transição do basquete tradicional para um espetáculo mais visual e emocional .

Naquele ponto, a figura de Dr. J já significava inovação. Sua habilidade de fundir técnica avançada com uma performance instigante causou um impacto imediato nas arquibancadas e na mídia. A “Rock The Baby” foi capturada em fotos que se tornaram referência para gerações. Não se tratava apenas de entrar com força no aro, mas de dominar o timing, o espaço e a narrativa visual do lance. A brincadeira do “bebê” incorporou humor e leveza, elementos raros em jogadas de alta pressão.

Essa enterrada influenciou diretamente concursos de enterradas posteriores e impactou jovens jogadores, inspirando-os a ver a enterrada como algo além de pontuação — como arte. Na trajetória das melhores enterradas no basquete, Dr. J ocupou papel central ao provar que o espetáculo também palpita na intenção, no show e na conexão emocional com o público. Sua influência ecoa até hoje, com atletas modernos incorporando personalização, estilo e uma pitada de irreverência nos momentos decisivos.

Michael Jordan — Free Throw Line Dunk

Michael Jordan realizando enterrada durante partida diante de arquibancada lotada.
Michael Jordan eternizou sua imagem com enterradas lendárias que marcaram a história da NBA.

No espetacular Dunk Contest de 1988, Michael Jordan elevou a cultura das enterradas para um estágio mítico. Com campainha começando, MJ posicionou-se na linha de lance livre — 4,57 metros da cesta — assumiu postura confiante e decolou em direção ao aro, cortando o espaço com um voo suspenso que parecia desafiar as leis da gravidade.

O silêncio se transformou em delírio quando ele executou a cravada com potência e equilíbrio. Esse ato não seria apenas uma enterrada; seria a assinatura visual do atleta que redefiniria a expressão “Air” em Air Jordan .

A repercussão foi imediata e global: jornais dedicaram páginas inteiras àquela cena, e veículos internacionais ampliaram a narrativa. Entre estatísticas e números, havia agora uma imagem que resumia a supremacia atlética de Jordan. A jogada emanou importância nos bastidores da NBA e fora dela. MJ se tornou símbolo de que o talento extremo pode transcender limites físicos, consolidando-se definitivamente como ícone cultural — não apenas esportivo.

Mais do que cravar a bola, Jordan lançou uma centelha que acendeu debates sobre o que um ser humano é capaz de fazer. A beleza daquela enterrada está na combinação de técnica suprema, elegância no ar e impacto emocional. O arremesso se tornou ponto de partida para debates sobre criatividade, performances e cultura no basquete. Como parte das melhores enterradas no basquete, a cena de 1988 é emblemática: um divisor de águas que alterou a visão do que uma enterrada pode significar, viralizando sua aura ao redor do planeta.

Vince Carter — Dunk of Death

Na final olímpica de basquete de Sydney 2000, os Estados Unidos enfrentaram a França em um duelo tenso. Foi então que Vince Carter, já revelado como presença imponente na quadra, protagonizou o que seria batizado de “Dunk of Death” — uma enterrada lendária que ficaria cravada na história do esporte.

Após capturar a bola em meio à partida, Carter impulsionou-se contra o gigante defender francês Frédéric Weis, de 2,18 metros, literalmente saltando por cima dele antes de finalizar com absoluto poder e impacto. O momento parou o jogo. O público ficou em êxtase — e gravado em vídeo — transformando a cena numa lenda viva .

Além da performance individual, a jogada destacou uma virada de mentalidade no basquete olímpico. A NBA já dominava globalmente, mas Carter reforçava que seus talentos se expressavam também em eventos internacionais, carregados de carga emocional. Partidas do Dream Team ganharam outra dimensão, mas “Dunk of Death” mostrou que eram momentos de explosão individual — também capazes de reverberar culturalmente e inspirar fãs no mundo todo.

A força desse salto não esteve apenas no salto ou no corpo a corpo sobre um adversário gigante, mas na provação de que limite físico pode ser ultrapassado com talento e ousadia. Carter mostrou domínio total do tempo, do espaço e do floreio visual que transforma uma enterrada em performance. Entre as melhores enterradas no basquete, essa é uma das mais icônicas, celebrando o encontro entre confronto físico e genialidade atlética — um ponto decisivo no espetáculo global da modalidade.

Julius Erving — Enterrada sobre Bill Walton (1977)

Em 1977, nas finais da NBA entre o Philadelphia 76ers e o Portland Trail Blazers, Julius Erving, o Dr. J, protagonizou uma das melhores enterradas no basquete diante de um dos pivôs mais respeitados da época: Bill Walton. Na jogada, Erving pegou a bola no meio da quadra, driblou com agilidade e partiu em velocidade em direção ao aro. Walton, conhecido por sua defesa física, posicionou-se para contestar, mas Dr. J decolou com um salto fluido e completou a enterrada por cima do defensor, arrancando aplausos até dos adversários.

O que tornou esse momento inesquecível não foi apenas a finalização, mas o contexto. Era uma final de campeonato, em uma era onde os pivôs dominavam fisicamente o jogo. Julius Erving quebrou essa lógica. Ele trouxe leveza, elasticidade e criatividade, mostrando que a enterrada podia ser arte, mesmo em momentos de alta tensão competitiva.

A imagem capturada dessa enterrada tornou-se emblemática, frequentemente usada em documentários e compilações da NBA. Erving personificou o atleta moderno: elegante, potente e imprevisível. Seu estilo pavimentou o caminho para a geração de atletas que buscariam não apenas pontuar, mas entreter.

Essa enterrada sobre Bill Walton é um marco por ter ocorrido em uma época onde esse tipo de jogada ainda não era comum. Ela abriu as portas para que a enterrada se tornasse uma das jogadas mais esperadas em qualquer partida. Sem dúvida, uma das maiores da história.

Dominique Wilkins — The Human Highlight Film (1985)

Dominique Wilkins ganhou o apelido de “The Human Highlight Film” com justiça. Em 1985, durante o NBA Slam Dunk Contest, ele consolidou esse título com uma série de enterradas que misturavam força bruta e estilo refinado. A mais marcante? Uma reversa com rotação no ar que pareceu rasgar o espaço-tempo. Seu corpo girou em 360 graus antes de aterrissar com uma potência que fez o ginásio vibrar.

Wilkins era uma força da natureza. Ao contrário de muitos especialistas em enterradas que dependiam exclusivamente de impulsão, ele combinava técnica, agressividade e precisão. Cada movimento parecia ensaiado, mas vinha com naturalidade e intensidade. No concurso de 1985, ele superou adversários talentosos como Michael Jordan, o que só aumentou a repercussão.

Essa enterrada em especial marcou uma era e elevou o nível das competições. A performance de Wilkins mudou a expectativa dos fãs: não bastava cravar — era necessário inovar. Ele também inspirou futuras estrelas como Vince Carter e Zach LaVine, que herdaram a teatralidade e a entrega do astro do Atlanta Hawks.

Sua contribuição para as melhores enterradas no basquete é inegável. Wilkins provou que uma enterrada podia ser feroz e bela ao mesmo tempo, algo quase coreografado, mas que surgia em meio à tensão e ao calor da competição. Ele transformou o Slam Dunk Contest em um palco para a arte atlética.

Kobe Bryant — Enterrada sobre Dwight Howard (2003)

Antes de Dwight Howard se tornar o defensor dominante que conhecemos, ele já havia sido posterizado de forma brutal por ninguém menos que Kobe Bryant. Em 2003, em um jogo entre o Los Angeles Lakers e o então novato Howard no Orlando Magic, Kobe penetrou com confiança pela direita, subiu com intensidade e cravou uma das enterradas mais agressivas de sua carreira, diretamente sobre o pivô adversário.

O impacto foi imediato: a jogada entrou em todos os noticiários esportivos e ainda hoje é revisitada em compilações das melhores enterradas no basquete. O que chamou a atenção foi o contraste entre a elegância habitual de Kobe e a violência controlada do lance. Não foi apenas uma cravada, foi uma declaração de autoridade, um aviso para os novatos da liga: aqui quem manda sou eu.

Bryant era conhecido por seu controle de corpo e sua habilidade em situações de alta pressão. Essa enterrada, no entanto, revelou uma faceta física, mostrando que ele também podia competir com os maiores no jogo aéreo. A reação da torcida, dos jogadores e da imprensa foi unânime: um dos momentos mais icônicos da carreira do eterno camisa 24.

Além de estética, a enterrada teve simbolismo. Ela foi parte de um jogo de liderança e de domínio psicológico. Mostrar que se pode enfrentar pivôs e vencê-los no ar é uma das formas mais impactantes de se impor em quadra. Por isso, essa jogada é lembrada com reverência.

Spud Webb — Vitória histórica no Dunk Contest (1986)

Bola de basquete atravessando a rede da cesta em quadra externa, simbolizando pontuação.
A NBA popularizou jogadas icônicas como arremessos precisos e enterradas que marcaram gerações.

Spud Webb é a prova viva de que tamanho não define grandeza. Com apenas 1,70 metro de altura, ele desafiou todas as probabilidades ao vencer o NBA Slam Dunk Contest de 1986. A competição daquele ano tinha nomes imponentes, como Dominique Wilkins, mas Webb roubou a cena com enterradas inacreditáveis, desafiando a gravidade e a lógica do esporte.

A mais lembrada de suas enterradas foi um alley-oop de si mesmo, saltando e girando o corpo antes de finalizar com autoridade. O público não acreditava no que via. Webb não era apenas um bom enterrador “para alguém baixo” — ele estava entre os melhores da NBA, ponto final. Sua vitória foi recebida com aplausos de pé, e ele se tornou um símbolo de superação e talento nato.

Sua participação e vitória no concurso transformaram a percepção sobre o que era possível no basquete. A enterrada de Spud Webb tornou-se uma das melhores enterradas no basquete por tudo que representou: técnica impecável, controle corporal absurdo e um momento de puro espetáculo.

Até hoje, Webb é referência quando se fala em superação de limites físicos. Sua enterrada não só desafiou as expectativas, como ajudou a redefinir o Slam Dunk Contest, inspirando inúmeros jogadores baixos a tentarem alcançar as estrelas. Seu legado permanece firme como um dos momentos mais inspiradores da história do basquete.

Aaron Gordon — O salto sobre o mascote (2020)

O Dunk Contest de 2020 foi palco de uma das disputas mais intensas da história do evento. Aaron Gordon, representando o Orlando Magic, protagonizou uma sequência de enterradas de tirar o fôlego, mas nenhuma tão marcante quanto a que realizou ao saltar sobre o mascote da equipe, Stuff the Magic Dragon, sentado em um hoverboard. O movimento exigia precisão cirúrgica: Gordon pegou a bola enquanto o mascote girava, passou-a por baixo das pernas em pleno voo e finalizou com uma enterrada perfeita.

A criatividade, aliada à dificuldade técnica, fez dessa jogada uma das mais comentadas da década. O público foi à loucura, e as redes sociais explodiram com clipes do lance. Apesar da polêmica derrota para Derrick Jones Jr., a maioria dos fãs e especialistas considera que Gordon foi o verdadeiro vencedor moral do evento.

Essa enterrada entrou para o rol das melhores enterradas no basquete não só pelo aspecto técnico, mas pela originalidade e impacto cultural. Foi uma jogada que elevou o padrão das competições de enterradas e deixou claro que ainda havia espaço para inovação no esporte.

Mais do que um espetáculo, foi uma declaração criativa. Aaron Gordon mostrou que as enterradas são terreno fértil para a arte em movimento, desafiando não apenas a gravidade, mas também os limites da imaginação atlética.

Gerald Green — Windmill com meias cortadas (2008)

Durante o Slam Dunk Contest de 2008, Gerald Green não apenas mostrou seu talento absurdo para enterradas, mas também ousou com uma performance teatral e tecnicamente desafiante. Em uma das jogadas mais marcantes da noite, ele pediu a presença de uma cadeira para subir ao aro e colocar uma vela acesa em cima dele.

Após isso, pediu que cortassem parte do tênis — simbolizando uma abertura no peito do pé — e então saltou, executou um windmill perfeito, apagando a vela com o ar gerado pelo movimento e finalizando com uma enterrada impactante.

Essa jogada combinava precisão técnica, impulsão fora do comum e criatividade visual. A coordenação necessária para realizar um windmill de alto giro, ao mesmo tempo em que mira um pequeno alvo para apagar, é impressionante. E embora não tenha vencido o concurso — perdeu para Dwight Howard e seu famoso “Superman dunk” —, a performance de Green foi uma das mais lembradas da noite.

Gerald Green sempre foi conhecido por sua explosão física e estilo agressivo. Essa enterrada consolidou sua reputação como um dos jogadores mais atléticos da história do evento. Além disso, elevou o conceito de entretenimento dentro do concurso, algo cada vez mais valorizado pelos fãs.

Entre as melhores enterradas no basquete, esse momento é lembrado não só pela habilidade física, mas pela construção criativa que envolveu — uma verdadeira obra coreografada em pleno jogo de exibição. Mostra como as enterradas evoluíram para performances com múltiplas camadas de impacto.

Ja Morant — A cravada que quebrou a tabela (2025)

Em 2025, Ja Morant protagonizou uma das cenas mais eletrizantes do basquete moderno. Durante uma partida contra o Denver Nuggets, o armador do Memphis Grizzlies recebeu um passe em transição, passou em velocidade por dois defensores e decolou com tanta potência que, ao concluir a enterrada, a força da cravada fez o aro se soltar da tabela — quebrando literalmente a estrutura. A partida precisou ser interrompida para substituição do equipamento, mas o momento já estava eternizado.

Morant é conhecido por sua impulsão impressionante e estilo de jogo agressivo, mas essa jogada foi a culminação de sua evolução como um dos jogadores mais explosivos da NBA. Com apenas 1,90 m de altura, ele mostrou que a combinação entre tempo de salto, posicionamento e energia pode resultar em feitos quase sobre-humanos. A imagem do aro destruído viralizou nas redes sociais, gerando milhões de visualizações e comparações com lendas como Shaquille O’Neal, que também causou danos similares.

Esse episódio entrou imediatamente na lista das melhores enterradas no basquete por seu efeito surpresa, contexto competitivo e repercussão midiática. Morant, já conhecido por seus lances de efeito, ultrapassou o status de promessa e consolidou-se como um dos maiores showmen da atualidade.

A enterrada que quebrou a tabela foi mais do que um lance físico: foi um aviso de que o basquete moderno ainda guarda espaço para novos ícones e momentos espetaculares. Morant reafirmou que a adrenalina das enterradas está viva como nunca.

Conclusão

Jogador de basquete faz enterrada durante partida em quadra coberta com torcida ao fundo.
Enterrada no basquete é uma jogada legal e empolgante, permitida dentro das regras oficiais da modalidade.

As melhores enterradas no basquete resumem ápices de talento, criatividade e espetáculo. Elas marcam momentos únicos — jogos clássicos, concursos lendários, confrontos internacionais — e inspiram milhões. O legado desses lances ultrapassa os pontos: reforça a conexão emocional entre público, jogadores e esportividade.

Decorrentes de coragem, técnica e ousadia, essas jogadas representam a essência do basquete: força, graça e ousadia. Relembrar esses top 10 é celebrar um esporte que continua a elevar-se — literalmente — e emocionar gerações.

Se você ama basquete, essas enterradas são obra-prima do entretenimento esportivo.

Referências

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